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Mostrando postagens de outubro, 2024

ESPERA NO SENHOR

"Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor." - Salmos 40.1 “Adote o ritmo da natureza - o seu segredo é a paciência.” - Ralph W. Emerson Esperar em Deus é manter a fé. O salmista nos ensina que ele soube esperar com paciência, o que significa que não se apressou em agir por conta própria diante das lutas que enfrentava. A espera pelo agir de Deus é uma expressão de dependência, demonstrando a confiança de que “há um tempo determinado para todas as coisas”. Além disso, esperar em Deus implica a certeza de que “o socorro é bem presente na angústia” (Salmos 46) e que Ele virá em nosso auxílio. Os servos de Deus enfrentam muitas batalhas que demandam paciência até que Ele se incline para ouvir seu clamor: - Noé se mostrou paciente e perseverante na construção da arca antes do dilúvio. - Jó enfrentou a perda de riquezas e filhos, mas aguardou pela restauração divina. - Marta e Maria aprenderam que o tempo do Senhor diferia do delas, exigindo

A BREVIDADE DA VIDA

Faz-me conhecer, Senhor, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta o quão sou frágil. Salmos 39.4   A vida é breve. Todos nós sabemos disso, mas a maioria vive como se nunca houvesse um fim. O pedido do salmista visava levá-lo a reconhecer por ele mesmo o quanto frágil era. E nós todos o somos. Por que um pedido desse? Só mesmo alguém interessado em viver enquanto está vivo pode ter um interesse desse. O saber da brevidade da vida é o que nos leva a valorizar cada momento, cada conversa, cada abraço como se fossem o último. Já vivi o suficiente para ver um sem número de pessoas partirem tão cedo. É, a vida é breve. O saber da brevidade da vida é um apelo a refletir sobre o verdadeiro sentido de vivê-la. Faz de nós pessoas melhores e aprendemos a doar mais amor àqueles que nos cercam. É por não sabermos quando é que vamos morrer que devemos dar mais valor à vida. A medida dos dias, só Deus sabe. Na incógnita da existência humana, o fim de uns é o começo de muitos out

INTEGRIDADE NO CAMINHAR

Observa aquele que é íntegro e reto, porque o futuro dele será de paz. Salmos 37.37 NAA “Qualquer tipo de desonestidade o mutilará, e a primeira coisa que você perde é a liberdade”. - Norman Vincent Perale   É bem verdade que se tem muitos ganhos em ser íntegro e reto. À medida que se vai caminhando, essa virtude abre portas por onde passa. É preciso, no entanto, que essa conduta de integridade seja no presente, no futuro e até no fim onde será coroada pela paz. Não é apenas um comportamento temporário. É uma jornada de vida. É a base para que nossos relacionamentos sejam autênticos e, quase sempre, a quebra de relacionamentos se dá pela falta de integridade de uma das partes. Num mundo que corre célere em superficialidade e aparências ser sincero é bem desafiador, Lembremos sobre o que o Senhor Jesus disse: Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mateus 15.8. A falta de integridade está em todo canto e também nos arraiais religiosos. Foi esta a razão de

3 CONSELHOS PARA A VIDA

"Deixa a ira e abandona o furor, não te indignes para fazer o mal." — Salmos 37.8 Juan L. Viver afirmou: “Contestar injúria com injúria é lavar barro com barro.” A ira segue a mesma lógica. Quando respondemos à provocação com raiva, resultamos apenas em duas pessoas consumidas pela fúria. É imperativo abandonar qualquer tipo de emoção negativa que tente fazer parte da nossa vida. Deve-se deixar para trás: A vergonha, a rejeição, a inveja, a insatisfação, a  ansiedade e outras emoções tóxicas que tentam se instalar em nosso interior. O conselho divino enfatiza a necessidade de “deixar, abandonar e não se indignar”. Aqueles que têm o hábito de “não levar desaforo para casa” certamente encontrarão mais dificuldade em seguir este conselho. É importante notar que as três ações sugeridas indicam o que deve ser feito. Apenas silenciar diante das ofensas, acreditando que isso trará paz, não é suficiente. Se você se cala, mas guarda o desejo de revidar ou de se vingar, você começa a

SATISFEITOS EM DEUS

“Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.” - Salmos 37.4 Hoje, convido você a refletir: O que realmente compete com o amor por Deus em sua vida? Cada um de nós tem suas lutas e distrações, mas quando nos deparamos com essa pergunta, podemos descobrir quais são os verdadeiros tesouros que valorizamos. O apóstolo Tiago nos alerta: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para gastardes em vossos deleites” - Tiago 4.3. É fácil buscar prazeres efêmeros, excluindo Deus de nossas escolhas. Mas devemos lembrar que Deus não é ‘estraga prazeres’; somos nós que, ao nos entregarmos a desejos descontrolados, afastamo-nos do que é verdadeiramente bom. Agostinho nos lembra que “Criaste-nos para ti, e o nosso coração não tem sossego enquanto não repousar em ti.” Na jornada cristã, é essencial reconhecer tudo aquilo que compete com nosso amor por Deus e removê-lo de nossas vidas. É o Espírito Santo que nos fortalece, produzindo em nós autocontrole e domínio próprio.

MÁS LÍNGUAS

“Falsas testemunhas se levantaram; depuseram contra mim coisas que eu não sabia. .” -Salmos 35.11 Um dos sofrimentos mais intensos que Jesus enfrentou foi o da acusação injusta. Em um esforço para descredibilizar sua missão como Redentor, seus inimigos o chamaram de violador da lei e, em um ato vil, o entregaram à crucificação. Essa injustiça ecoa por todo o mundo; em cada lugar onde há um grupo de pessoas, sempre haverá aqueles que usam a palavra para propagar maldade. Negatividade e rancor se manifestam sob a forma de falsas testemunhas, mexericos, maledicência, acusações infundadas e mentiras — todos elementos de uma mesma tragédia. A maldade que sai dos lábios pode destruir casamentos, romper relacionamentos e levar a conflitos que, em última análise, podem até resultar em mortes. O impacto devastador da palavra imprudente não pode ser subestimado. Como nos ensina Provérbios 18.21, "A língua tem poder para construir ou destruir uma vida". Aqueles que utilizam suas palavra

QUE ALEGRIA É ESSA?

“E a minha alma se alegrará no Senhor; alegrar-se-á na sua salvação.” -Salmos 35.9 Independentemente das circunstâncias adversas, aqueles que se refugiam em Deus mantêm seu contentamento intacto. Davi enfrentou ameaças à sua vida (v. 4), mas, mesmo assim, não deixou que o medo o afastasse da alegria que sentia na presença do Senhor. Que tipo de alegria é essa que nos mantém firmes, mesmo diante das lutas? Que alegria é essa que, mesmo sob perseguição, nos faz sentir o acolhimento de Deus? Que alegria é essa que não requer substâncias externas para se manter viva em nossos corações? Que alegria é essa que, mesmo em tempos de luto, permite que ainda sintamos o gozo da presença do Eterno? Que alegria é essa que não depende de condições favoráveis para se manifestar? Essa é a alegria do Senhor e Salvador que habita em nós. Uma alma insatisfeita adoece, enquanto a alma que se alegra em Deus supera todas as dores. A alegria do Senhor é um remédio que nos restaura, renova a alma e nos fortale

O consolo divino em tempos difíceis

No Salmo 35.3, lemos: "Tira da lança e obstrui o caminho aos que me perseguem; dize à minha alma: Eu sou a tua salvação." Com uma intensidade notável, o salmista apresenta duas petições a Deus. Primeiramente, ele clama por vitória sobre seus inimigos; em segundo lugar, implora que o Senhor fale à sua alma. Essas súplicas, embora distintas, coexistem em sua fervente oração. Seja devido às perseguições de Saul, à rebelião de Absalão, ou a qualquer outro ataque, Davi ansiava pela vitória sobre os que o hostilizavam, ainda que recorresse a Deus com uma oração imprecatória, (versículos 4-8). Contudo, a simples derrota dos inimigos não era suficiente; ele desejava ouvir de Deus: "Eu sou a tua salvação." Enquanto houver batalhas a serem enfrentadas, não haverá descanso. Assim, a segunda súplica de Davi faz todo sentidol. Não bastava que seus opressores estivessem longe; ele necessitava da certeza e segurança que somente o Salvador pode proporcionar. Ao suplicar "dize

LIÇÕES DA FORMIGA

Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio.   Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante,     no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento.     Provérbios 6:6-8 A palavra que melhor caracteriza a ‘atitude’ da formiga é iniciativa. Ela age com o propósito de acumular recursos para o futuro, antecipando-se às necessidades que virão. É um exemplo de que devemos fazer o que precisa ser feito para evitar a obrigação de realizá-lo sob pressão. A ausência de um líder não justifica a falta de iniciativa e preparo. Quando negligenciamos nossas responsabilidades, a vida nos cobrará de alguma forma; por isso, a iniciativa é primordial. Devemos olhar para a formiga como uma fonte de inspiração para cultivar a proatividade em nossas vidas. Como afirmam William Douglas e Davi Lago em seu livro "Formigas": "não podemos ficar esperando os outros, nem seguir adiando mudanças" (p. 113). Isso é, de fato, iniciativa. Três maneiras