A BREVIDADE DA VIDA

Faz-me conhecer, Senhor, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta o quão sou frágil. Salmos 39.4

 

A vida é breve. Todos nós sabemos disso, mas a maioria vive como se nunca houvesse um fim. O pedido do salmista visava levá-lo a reconhecer por ele mesmo o quanto frágil era. E nós todos o somos.

Por que um pedido desse? Só mesmo alguém interessado em viver enquanto está vivo pode ter um interesse desse. O saber da brevidade da vida é o que nos leva a valorizar cada momento, cada conversa, cada abraço como se fossem o último.

Já vivi o suficiente para ver um sem número de pessoas partirem tão cedo. É, a vida é breve.

O saber da brevidade da vida é um apelo a refletir sobre o verdadeiro sentido de vivê-la. Faz de nós pessoas melhores e aprendemos a doar mais amor àqueles que nos cercam.

É por não sabermos quando é que vamos morrer que devemos dar mais valor à vida. A medida dos dias, só Deus sabe. Na incógnita da existência humana, o fim de uns é o começo de muitos outros, e a vida segue o seu curso.

Viver não consiste  em quanto tempo de vida se tem, mas em como se vive. O célebre político romano, Catão afirmou: “Prefiro que a posteridade inquira por que não foi erigida uma estátua em minha homenagem a perguntar por que o fizeram!”

Apelo a que reflitamos sobre a brevidade da vida. O abraço de hoje pode ser o último.


Pensamento: “Começamos a viver somente quando somos renascidos”. Elbert Hub-Bard


Josenilton Pinheiro

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