3 CONSELHOS PARA A VIDA

"Deixa a ira e abandona o furor, não te indignes para fazer o mal." — Salmos 37.8

Juan L. Viver afirmou: “Contestar injúria com injúria é lavar barro com barro.” A ira segue a mesma lógica. Quando respondemos à provocação com raiva, resultamos apenas em duas pessoas consumidas pela fúria. É imperativo abandonar qualquer tipo de emoção negativa que tente fazer parte da nossa vida.

Deve-se deixar para trás: A vergonha, a rejeição, a inveja, a insatisfação, a  ansiedade e outras emoções tóxicas que tentam se instalar em nosso interior. O conselho divino enfatiza a necessidade de “deixar, abandonar e não se indignar”. Aqueles que têm o hábito de “não levar desaforo para casa” certamente encontrarão mais dificuldade em seguir este conselho. É importante notar que as três ações sugeridas indicam o que deve ser feito. Apenas silenciar diante das ofensas, acreditando que isso trará paz, não é suficiente. Se você se cala, mas guarda o desejo de revidar ou de se vingar, você começa a adoecer interiormente. Portanto, deixar a ira, abandonar o furor e não se indignar para fazer o mal não são simples recomendações. Eles funcionam como medidas preventivas e curativas.

É praticamente impossível não encontrar pessoas tóxicas em nossas vidas, mas não precisamos reagir da mesma maneira. S. Francisco de Sales escreveu: “Nada abranda mais um elefante enfurecido do que ver um cordeiro”.

Sigamos os 3 conselhos para a vida:

1. Deixar a ira. Não permita que a ira controle suas ações. "Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira."  Efésios 4.26.

2. Abandonar o furor. Os males que vêm da fúria são devastadores, e todos eles começam pela falta de controle nas palavras. Evite ser imprudente ao expressar o que pensa. "Até o tolo, quando se cala, será reputado por sábio; e o que cerrar os seus lábios, por sábio."  Provérbios 17.28.

3. Não se indignar para fazer o mal. A aparente normalidade de "fazer como todos fazem" resulta da exposição excessiva a comportamentos negativos. Quanto mais você é exposto a atos de vingança, abandono e ódio, mais dessensibilizado fica.

Josenilton Pinheiro