INVOCANDO A DEUS EM VERDADE
Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos o que que o invocam em verdade. Salmos 145:18
Quantas lições de amor se entrelaçam nestas palavras! A presença do Senhor se faz próxima e acolhedora a todos que o buscam, independentemente de seu lugar, de sua forma de invocação ou de quem sejam. O Pai amoroso se revela, porém, sob uma condição fundamental: a busca deve ser realizada em verdade.
Invocar a Deus não pode ser um ato superficial ou casual; é um chamado profundo que revela a nossa essência. É uma busca que se traduz em uma entrega tão plena que revele nossa genuína dependência Dele.
Assim como Pedro descreveu em sua confissão: "Tu sabes de tudo, Tu sabes que te amo..." (João 21:17). Esse reconhecimento radical da própria fragilidade, unido ao amor divino, é o que nos abre portas para uma comunhão verdadeira.
Se você está decidido a invocar ao Senhor, não se permita transitar por meio de meias verdades ou inquietudes reservadas. É imperativo que você se entregue de coração e alma. Declare com ousadia: "Senhor, não só os meus pés, mas também as minhas mãos e a minha cabeça" (João 13:9). Essa entrega radical, despida de qualquer restrição, é o que atrai a presença do Todo-Poderoso.
Deus se revela e se manifesta a atos de fé que, em sua simplicidade, tocam a profundidade da essência humana. O poder de invocá-lo em verdade pode brotar de onde menos se espera, como nos ensinamentos das palavras que ecoam: "Mas os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos" ou "dá-me dessa água para que eu não tenha mais sede". O inesperado se torna real na vida daqueles que, em sua fragilidade, conseguem descobrir a força que há de invocar a Deus em verdade
Devemos invocá-lo tão profundamente que possamos declarar as mesmas palavras de Pedro: "Senhor, para quem iremos nós, se só Tu tens as palavras de vida eterna?" (João 6:68). Esse é o chamado para uma vida de entrega plena, onde a invocação se transforma em relação, e a relação, em um testemunho profundo da verdade de Deus em nós.
Josenilton Pinheiro
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