VIVER E NÃO APENAS EXISTIR

"O teu nome, ó Senhor, permanece perpetuamente; e a tua memória, ó Senhor, de geração em geração." 

- Salmos 135:13

A essência do nosso ser é elevada quando reconhecemos a grandeza e a eternidade do Senhor. Deus, em sua infinita bondade, poder, justiça e misericórdia, é digno de ser louvado não apenas em palavras, mas com todo o nosso ser. O autor do Salmo 135 nos convida a lembrar que a misericórdia de Deus é imutável e constante, atravessando gerações e perpetuando-se na vida de cada um de seus servos. 

Este Salmo é mais do que um cântico; é um hino de adoração que ressoa nas almas de todos que amam e servem ao Senhor. Não se dirige exclusivamente aos sacerdotes e levitas, mas estende-se a todo o povo que se entrega ao amor divino. Neste contexto, a proteção e a preservação prometidas àqueles que invocam o nome do Senhor são garantias de que, mesmo diante das adversidades, nunca estaremos sozinhos. Como C. H. Spurgeon sabiamente observa, "aqueles que recebem o nome do Senhor em verdade serão preservados por Ele e protegidos de todo mal por todo o sempre." 

O Salmo 135 nos revela, de forma cristalina, atributos fundamentais do nosso Deus: a Sua eternidade (versículos 1-7), o amor que nos envolve (versículo 3), a soberania que rege o universo (versículo 7), e a onisciência que nos conhece em profundidade (versículos 8-14). Estas verdades nos asseguram que, mesmo em nossa brevidade existencial, estamos isentos do desamparo. Em contrapartida, o que significa "existir" sem essa profunda conexão com o Criador? É um convite à reflexão. Viver meramente por viver se torna um desperdício de oportunidade. 

Devemos, portanto, girar a chave da consciência em nossas vidas. Deixar de lado a rotina automática de existir e abraçar a verdadeira essência de viver é imprescindível. Isso implica em estabelecer um relacionamento profundo e significativo com Aquele que é o autor da vida.

Diante da magnificência e soberania do nosso Deus, é evidente que existir apenas por existir é aceitar uma vida vazia e sem propósito. Fomos chamados para algo muito maior: viver intensamente, cultivando uma comunhão íntima com o Eterno.

Josenilton Pinheiro

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