TRÊS PALAVRAS PODEROSAS

Tu és o meu refúgio e o meu escudo; espero na tua palavra. Salmos 119.114.

Eis as palavras: Refúgio, escudo e esperança.

O verdadeiro refúgio não é um lugar; é uma Pessoa!

Não há dúvidas que Davi no enfrentamento de frequentes inimigos tenha elegido Deus como seu verdadeiro refúgio. No cântico dos degraus de Salomão no salmo 127 está escrito: “Se Iahweh não constrói a casa, em vão labutam os seus construtores; se Iahweh não guarda a cidade, em vão vigiam os guardas”. É uma exaltação àquele que guarda, que protege e que vela por sobre o seu povo. “Não dorme nem cochila o guarda de Israel” (Salmos 121.4). Ao pensarmos em refúgio, esqueçamos a ideia de lugar e a fixemos em quem podemos eleger por todo tempo como “nosso refúgio e fortaleza” (Salmos 46.1).

O verdadeiro escudo também é uma Pessoa; não apenas um instrumento de proteção na guerra. Davi sabia disso e fez sua célebre declaração de guerra contra o gigante Golias: “Tu vens contra mim com espada, lança e escudo; eu, porém, venho a ti em nome de Iahweh dos exércitos”. (1 Samuel 17.45). Golias não se deu conta da diferença que havia entre o seu escudo e o Escudo de Davi. Seu escudo era um instrumento de guerra, mas o Escudo de Davi era o Senhor dos exércitos. Declaremos, pois, como o salmista: “tu és o meu refúgio e o meu escudo”.

Além de revelar Deus como nosso refúgio e escudo, o autor sagrado traz à luz o que saltou como expectativa em seu interior. “Eu espero na tua palavra”. É a resposta à pergunta: “Em que está a tua esperança? ”.  Não nas palavras vãs dos homens (Efésios 5.6); não nas más notícias (Salmos 112.7), mas, na palavra do Senhor.

Quando alguns discípulos desistiram de andar com Jesus, os doze foram perguntados se também queriam desistir. Ao que Simão Pedro respondeu: “Senhor, a quem iremos? Tens palavras de vida eterna” (João 6.66-68).

Quando nos perguntarem doravante em que está a nossa esperança, sem medo respondamos: Minha esperança está na palavra do Senhor!

“Quem me escuta viverá tranquilo, seguro e sem temer nenhum mal” (Provérbios 1.33).

Pensamento: “O trabalho do homem está voltado ao fracasso se Deus não o fecunda; pão cotidiano e descendência são dons de Deus”.[i]

Oremos pelas pessoas que se sentem inseguras frente a tantas guerras que passam. E que todos nós façamos de Deus nosso refúgio e escudo vivendo esperançosamente na sua palavra. Amém.


Josenilton Pinheiro.

 



[i] Bíblia de Jerusalém. Referente Salmos 127; p. 1095; notas de rodapé.


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